Casa, comida, lazer, roupas, bons cursos… Tudo isso tem um preço. Não é à toa que milhares de brasileiros passam a maior parte do dia trabalhando para sustentar a si mesmos e as suas famílias. Quando se tem filhos, a preocupação e os gastos se tornam ainda maiores.
Uma das maneiras de garantir o futuro é poupando e investindo. E, para isso, muitos decidem investir no tesouro direto ou em outras opções de investimentos. Independente da escolha, o objetivo é o mesmo: dar um futuro digno e seguro para as próximas gerações.
Será que dinheiro é coisa de adulto?
Nos primeiros anos de vida, é normal não entender e nem mesmo saber do que se trata dinheiro. Mas será que esse é um tema exclusivo dos adultos? Esse foi o questionamento que deu origem à pesquisa do Serasa denominada “Finanças para os filhos: dinheiro é coisa de adulto?”. Nela, 72% dos pais afirmavam não investir nem poupar para o futuro dos filhos.
Os motivos são os mais variados. Existem aqueles pais que não consideram essa uma preocupação importante, há também os que preferem dar o dinheiro na mão das crianças em forma de mesada e ainda existem aqueles que não possuem dinheiro para isso.
Independente da motivação, é preciso refletir: se o dinheiro é tão importante na fase adulta, por que não preparar a vida financeira desde a infância? Essa atitude simples permite que as gerações futuras tenham mais estabilidade e segurança para caminhar rumo à autonomia.
Quando iniciar o planejamento financeiro?
Depois de entender a importância do planejamento financeiro para os filhos, é comum se questionar sobre quando é hora de começar. A verdade é que não existe uma regra, mas quanto antes for possível, melhor!
Começar a criar a reserva com antecedência vai permitir que você prepare o orçamento com mais tranquilidade e acumule um valor maior. Isso será essencial no futuro quando seu filho quiser cursar uma faculdade, comprar um veículo ou dar entrada no primeiro imóvel.
Quais são as principais formas de investimento?
Essa é outra dúvida bem rotineira quando o assunto é guardar dinheiro para os filhos. Já que ele deve ficar parado por anos, o melhor é investir, mas como? Novamente, não existe uma regra ou um modelo mais indicado. Tudo depende do seu perfil, de quanto você deseja guardar e dos seus objetivos.
Também não é preciso optar por um único tipo. Uma dica é considerar mais de uma opção de investimento. Para isso, é importante conhecer as principais modalidades escolhidas:
Poupança
A poupança é uma das opções mais populares entre os brasileiros. Segura, ela possui rentabilidade definida por lei. Isso significa que seu dinheiro não corre nenhum risco de diminuir e tem rendimento garantido, ainda que em uma porcentagem “baixa” em comparação a outras opções.
Fundos
O investimento em fundos também é uma alternativa bem conhecida. Nessa modalidade, você aplica a quantia que desejar em diferentes ativos financeiros de forma coletiva. O rendimento pode variar e existem riscos diferentes de acordo com o tipo de ativo que você escolher.
Planos educacionais
Os planos educacionais são uma opção para os pais que desejam investir especificamente na educação dos filhos. Nessa modalidade, todo o dinheiro aplicado é usado no futuro para custear a mensalidade de uma faculdade ou de cursos específicos.
Como garantir que o dinheiro será bem usado?
Tão importante quanto poupar dinheiro para os filhos é fazer com que eles gastem o valor da melhor forma possível. E nesse investimento não existem garantias, mas você pode tomar algumas precauções.
A dica é sempre falar sobre dinheiro e finanças de forma educativa, conscientizando os pequenos. Outro ponto importante é saber quando dar acesso a esse investimento. O ideal é que você espere até que os filhos completem os 18 anos ou se formem na escola.