As finanças são um assunto comum no dia a dia. E as emergências que podem acontecer com elas se tornam até mesmo motivo de “piada”. Quem nunca ouviu a frase: não pode sobrar dinheiro no final do mês que o cachorro fica doente ou o carro quebra? Esse é o jeito bem-humorado que as pessoas usam para descrever despesas imprevistas.
Mas, na realidade, lidar com elas não é nem um pouco divertido. Para não passar apertos, as pessoas costumam recorrer à poupança, ao adiantamento do FGTS e até mesmo aos empréstimos. Independente do caso, o planejamento é sempre a chave para evitar que isso se torne recorrente.
O que são despesas imprevistas e qual o seu impacto?
Como o próprio nome indica, despesas imprevistas são aquelas que surgem sem aviso. E quando falamos sem aviso, é sem aviso mesmo! O gás que acaba (sempre no final do mês), por exemplo, não é uma emergência. Afinal, é possível se preparar calculando seu tempo de duração médio.
Agora, uma doença, uma batida de carro, um eletrodoméstico novo que parou de funcionar repentinamente ou um aparelho eletrônico que é furtado entram nesse conceito. E nessas situações, não há muito o que se fazer.
É por isso que as despesas imprevistas impactam tanto o orçamento familiar. São situações que não podem esperar ou serem simplesmente ignoradas, é preciso pagar, independente do cenário.
Como um orçamento robusto ajuda nas despesas imprevistas?
É consenso que esse tipo de despesa não pode ser prevista, mas ainda assim é possível se preparar para esses momentos. A melhor maneira de fazer isso é tendo um orçamento robusto que englobe as emergências.
Dessa maneira, não importa se aquele era um gasto programado ou não, sempre haverá uma forma de pagá-lo sem afetar tanto o orçamento familiar. É claro que existem exceções, nas quais os gastos ultrapassam até mesmo um orçamento planejado, mas via de regra, essa já é uma boa maneira de se proteger.
Como lidar com as emergências?
Um orçamento robusto pode te “salvar” em uma emergência. Mas como construí-lo? É importante considerar uma série de fatores para que ele seja realista e funcione como um apoio financeiro. Abaixo, você confere quatro pontos principais:
Fundo para emergências
O fundo de emergência nada mais é do que a tradicional “poupança”. Você não precisa necessariamente guardá-lo nessa modalidade, mas é importante que esse dinheiro fique bem guardado e possa ser usado a qualquer momento. O recomendado é que ele corresponda a um valor estimado de seis vezes o seu salário.
Quem não possui nenhum valor a ser levantado pode recorrer ao adiantamento do FGTS como uma opção de recurso imediato. A operação é segura e conta com taxas menores, permitindo que você acesse um valor correspondente a até 10 parcelas do seu FGTS.
Revisão regular do orçamento
As despesas imprevistas precisam ter sempre como origem as emergências que não acontecem com frequência. Se todo mês você tem despesas imprevistas, talvez seja a hora de ajustar as suas despesas e colocar na ponta do lápis tudo aquilo que entra e sai no mês.
Priorização de contas
Em uma situação de emergência ou até mesmo no dia a dia, as contas sempre devem ser priorizadas no seu orçamento. Elas fazem parte do que chamamos de despesas fixas e devem ser contabilizadas para que você não tenha problemas no final do mês.
Registro de despesas
A melhor forma de não perder as contas de vista e se precaver de imprevistos é registrar todas as despesas. Assim, você consegue averiguar se tem gastado muito em alguma área da vida, programar-se para eventos e evitar que aquilo que é previsível se transforme em uma emergência!